sexta-feira, novembro 16, 2007

Fisgazzzzz

- 'Mas o que é que este gajo quer agora? Já não posso passar pelas brasaszzzzz....'

domingo, outubro 28, 2007

Já sou tio

Desde as 12h30 de hoje. Chama-se Mafalda e nasceu em Cascais. E é bonita como a mãe, o pai e os tios.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Rua da Betesga



Todos conhecemos a expressão 'meter o Rossio na Bestesga', mas decerto que muita gente não conhece a imensa ruela entre a Praça D. Pedro IV e a Praça da Figueira, vasta em comércio especializado em vinho & outros souvenirs tipicamente lisboetas, como o galo de Barcelos ou os pastéis de Tentúgal... Pois um dia não tinha nada que fazer e apeteceu-me dar uma volta pela Baixa de Canon na mão. Confesso que a ideia não era fotografar a rua da Betesga, uma artéria tão importante na cidade, pois liga o rio ao centro, mas sim apanhar o vetusto Castelo de São Jorge, que naquela altura - há uns três anos - ainda não era uma fonte de receitas tão injusta e idiota como os parquímetros da EMEL. Mas enfim, monumentos à borla é uma ideia que as nossas cabeças pensantes ainda não importaram das grandes capitais europeias. Talvez um dia, quando os turistas alemães, franceses, ingleses, espanhóis, americanos e outros deixem de visitar Lisboa e prefiram ir para Istambul, Sófia, Bucareste, Varsóvia, onde decerto os tratarão bem melhor...

domingo, outubro 14, 2007

Algures na Escócia



A meia hora de Glasgow, a caminho das Terras Altas da Escócia, paragem num parque de estacionamento. Um tocador de gaita de foles, para turista ver (e ouvir e fotografar...) vai aguentando o frio (dias e dias a nevar...) e interrompendo o silêncio daqueles montes e vales com os sons agudos da sua gaita. A foto 'obrigatória' que não se podia falhar. As minhas primeiras grandes férias fora de Portugal, em Fevereiro/ Março de 2001.

terça-feira, agosto 14, 2007

Capital do Algarve



Há um par de anos andei pelo sul. Esta foi tirada no cimo da Sé de Faro e é uma vista a meio da tarde da capital algarvia. Fui e voltei de comboio. O Regional Pinhal Novo-Faro é uma seca, mas encontram-se pessoas genuínas, como o casal de velhotes que entrou em Odemira com a sacola das compras, para ir até Messines à feira. Na volta, o Intercidades é mais confortável, rápido e caro. Faro é uma cidade interessante, mas um pouco incaracterística. Nesta viagem, fui ainda ao Estádio de São Luís, onde já se viveram muitas glórias do Farense e que hoje é um monstro moribundo no centro da cidade. Desde este passeio ao Algarve, já voltei duas vezes a Faro - e de cada vez que lá vou descubro algo mais. A baixa é bonita, as pessoas (surpresa!) até são atenciosas e o clima é o melhor. E encontram-se laranjeiras carregadas bem junto da praça do município...

sábado, agosto 04, 2007

A ponte velha de Florença

Firenze. Capital da Toscânia, a 290 quilómetros de Roma, hora e meia de comboio expresso. A Ponte Velha, a cidade velha, conservada, linda, tratada, medieval, única. Poucas horas passei em Florença. Por palavras é difícil de descrever. Só indo lá. Hei-de voltar. Em breve, espero.

sábado, julho 21, 2007

Piazza Navona


Esta é a primeira fotografia da recente passagem (sim, porque hei-de lá voltar...) por Roma (e Florença), com a Cristina. Foram seis dias originais, com uma pré-convalescença da Cris (culpa minha), com muito calor, muitos euros gastos em massas & afins, uma viagem de regresso atribulada, com direito a bagagem estragadas, mas enfim, valeu a pena e deu-me vontade de lá voltar. Esta é uma das imagens da Piazza Navona, um ex-libris de Roma, com a sua fonte dos quatro rios (que é esta que aparece). Muita cor, muita alegria, música, turistas e acima de tudo muito para ver. Assim é Roma, assim são os romanos. Prego.

quarta-feira, maio 30, 2007

Estação de Barca d `Alva (o que resta)



Esta é uma imagem triste. Sou um apaixonado pelos comboios e encontrar estações abandonadas e vandalizadas deixa-me desolado. Para mais quando se tratam de estações que, outrora, viviam do corropio de pessoas e mercadorias e que acabaram por elas, por si só, representarem as vilas, cidades ou aldeias que as rodeiam. É o caso de Barca d`Alva, à beira do Douro, encostado a Espanha e na linha imaginária entre a Beira Alta e Trás-os-Montes. Quantos chefes de estação já não terão passado dias e noites de tormenta naquelas salinhas geladas. Quantos bilhetes não terão sido vendidos, quantas despedidas não terão sido seladas com lágrimas, quantos viajantes não embarcaram rumo à Régua ou ao Porto, à procura de uma vida melhor. Quantas mensagens foram transmitidas através dos fios serra acima, serra abaixo, por vezes para dar a notícia da morte de um filho amado no Ultramar. Quantos amores e desamores assistiram as paredes, os azulejos, o cimento do chão, a madeira dos telheiros, o ferro dos carris, o azul do rio. Quantos trabalhadores terão morrido a arrebentar com montes e arribas por esse país fora, só para colocar uns carris que pudessem levar alguma qualidade de vida aos locais mais inóspitos. O país está pejado de 'Barcas d`Alva', abandonadas, tristes, maltratadas, devoradas pela ganância política e empresarial. É pena, é muita pena. Uma estação recuperada representa uma vila recuperada. Agarra a população jovem, atrai turismo. E Barca d`Alva merece isso, as suas gentes merecem mas, acima de tudo, a memória dos que por lá deram o litro merece. Talvez um dia...

quarta-feira, maio 09, 2007

A C15 na neve



Foto de Janeiro de 1998. Era bem mais magro, estava no segundo ano na Universidade Independente (que para pena minha vai fechar...) e as companhias eram outras. Esta fotografia foi tirada perto da Torre, na Serra da Estrela e a piada está na C15. Sempre gostei de tirar fotos ao pé dos carros que conduzo na minha vida e esta é uma das imagens mais originais daquela bela Citroen, que me levou a muitos sítios, em Portugal e Espanha. XF-62-74 era a matrícula, tinha o sinal de '80' na traseira e de vez em quando aquecia demais. Mas era uma boa companheira. Foi o 'meu' primeiro carro. E isso nunca esquecerei (continuo a sonhar com uma C15 Mutante, as caravan amovíveis).

terça-feira, abril 03, 2007

Outro Algarve



Numa das minhas viagens solitárias ao país real, dei por mim num entardecer de Inverno em Vilamoura. Na Ria de Vilamoura, a meio caminho entre a praia e a vila, encontrei esta pequena garça, perdida no meio do lago. É uma imagem do outro Algarve, aquele natural e selvagem que me faz pensar que nem tudo está perdido...

quarta-feira, março 21, 2007

A viagem mais triste



O preto e branco representa não só a triste história que me levou (mais à Marlene) até à Galiza, no final de 2002, mas também o estado de espírito dos galegos nessa altura, o ar que se sentia e via, a tristeza nos olhares e na fala, o cheiro que emanava da beira mar. Quem nunca foi à costa galega, entre Vigo e o cabo Finisterra, não sabe o que perde - enseadas, muito verde em terra e azul no mar, pequenas vilas piscatórias, muita paz e sossego. Mas o desastre do Prestige mudou tudo de um dia para o outro. O crude começou a dar à costa e por todo o lado se viam pessoas a recolher, com pás e baldes, quilos e quilos daquela substância viscosa, que matou tudo o que apanhou à frente. A começar pelo orgulho galego nos seus produtos do mar e da costa - têm um marisco delicioso. Esta imagem é apenas mais uma. Para que não se repita, a mensagem que vi em muitas bandeiras colocadas em janelas por toda a região, quando lá voltei em 2003.

domingo, março 18, 2007

Sé com vista para Espanha


Esta é a Sé Catedral de Miranda do Douro, no ponto mais oriental de Portugal. Passei por lá num solarengo dia de Inverno, num passeio que me levou até à Serra da Estrela, a Montezinho e a alguns dos locais mais recônditos do país. Miranda fica localizada no alto de penhascos que são atravessados pelo Douro Internacional. É uma cidade bonita, pacata, com juventude e localizada numa região espectacular. Fica longe dos grandes aglomerados, mas vale pelo passeio (de Barca de Alva até lá demorei umas duas horas, nas calmas).

domingo, fevereiro 18, 2007

Catedral de Barcelona

Como Barcelona não é só a Sagrada Família nem as Ramblas, eis a Catedral da capital catalã. Estive lá no dia em que o João Pinto deu um soco num árbitro na Coreia, em 2002. Foi uma vergonha. Estava um calor dos diabos, milhares de turistas em Barcelona, como é habitual. A catedral é muito bonita, tem um vitral interior espectacular e fica bem no centro histórico da cidade. Vale a pena desviar das Ramblas para conhecer o monumento. Aliás, toda a cidade é um monumento. Basta ter tempo e paciência para andar de um lado para o outro. Depois desta visita de médico - estava hospedado em Valência, cheguei de manhã e fui embora ao fim da tarde, de comboio - voltei a Barcelona em trabalho, com o Santana Lopes. Deu para conhecer um pouco da noite catalá (e o mau ambiente nocturno à volta das Ramblas, com travestis e putas), o Parc Guell, de Gaudi, na zona alta da cidade (vista espectacular, espaço fantástico, com as colunas, as esculturas e tudo o mais) e Montjuic, que também tem uma vista fenomenal sobre toda a cidade. Hei-de lá voltar um dia destes, quem sabe...

sábado, fevereiro 17, 2007

Andorra


Ora está sol, ora troveja e chove a cântaros, ora está quente ora está frio. É assim na capital de Andorra. Estivémos lá na ida para o casamento do Edouard e da Cidalia, para comprar uns charutos e outras coisas. Fiquei curioso de voltar às montanhas, para jantar num mexicano e depois beber um café Delta, beber uma Sagres e jogar uns matrecos. Andorra la Vella fez-me lembrar Genebra e Bruxelas- estamos fora de Portugal mas o que não falta é portugueses, carros com galhardetes do Benfica ou gajos a falar transmontano em altos berros. É um principado pequenino, entalado entre os Pirinéus, mas que merece ser visitado e conhecido. Nem que seja a meio caminho entre Lisboa e La Rochelle.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Pôr do Sol na Comporta


Um pôr do sol há uns anos num passeio pela costa alentejana, que me levou até Sines e a algumas praias da península de Tróia. Esta foi tirada na Comporta, num sítio onde a água é azul/ esverdeada, gelada, há alguns fundões mas há muito silêncio (excepto as gaivotas e as ondas a bater na areia). A vista da Arrábida é excepcional, come-se bem por lá e é óptimo para estar, simplesmente estar. A olhar para o mar, a olhar para o céu e a apreciar o sol a ir-se embora.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Amendoeiras no Douro



Esta foto foi tirada em Janeiro de 2005 ou 2006, não me recordo bem. Faz parte do portfolio de uns dias de folgas que tirei para conhecer alguns dos locais que ainda não tinha visitado. Neste dia saí da Pousada da Juventude das Penhas na Saúde, na Covilhã, e fui dormir à Pousada da Juventude de Bragança. Esta imagem foi tirada nas margens do Douro Internacional, entre Barca d`Alva e Freixo de Espada à Cinta. Do outro lado do rio é Espanha e a amendoeira que se vê em primeiro plano está em flor. É uma região inóspita, abandonada, rupestre, violenta mesmo. A paisagem é deslumbrante, mas nas arribas castelhanas vêem-se algumas pedreiras. Do lado de cá, protegemos (ou tentamos...) a paisagem e o património; do lado de lá das águas, exploram o terreno até ao tutano. É um passeio bonito, para se fazer devagar para aproveitar ao máximo o ar puro e a paisagem.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

And now, something completely different!


Eis uma equipa que fez sucesso no campeonato distrital de Chelas de matraquilhos. De pé, da esquerda para a direita: Inácio, Diogo, Edgar, Miguel; em baixo: Ana Carina, Rui, André. Num dia frio, numa praia em Sesimbra: ou a balda às aulas foi geral ou só tínhamos aulas de manhã. É um momento Kodak: para mais tarde recordar!

Os guardas do aeródromo



Esta é uma família feliz, deixada ao acaso a guardar o Aeródromo da Lezíria (acesso pela recta do Cabo, entre Vila Franca e Porto Alto). Fiz esta foto numa tarde de folga, no final de 2006, em que andei pelo Estuário do Tejo. Sempre gostei de fotografar animais (como se comprova pelas imagens que já coloquei neste blogue). Primeiro, porque são bonitos. São honestos, curiosos e não é preciso autorização para tirar um retrato. Quando parei o carro, os dois cães saíram da vedação a ladrar. Aproximei-me, agachei-me e chamei-os. Vieram, cheiraram e como perceberam que não ia por mal, voltaram para trás. Os cachorros também saíram, mas quando os mais velhos voltaram para dentro da pista, seguiram-nos. No final, ficaram em torno de um dos cães e da cadela, como uma verdadeira 'Família Feliz' (plato 55, pol favol)

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Castelo de Almourol


Meio de uma tarde de Inverno, nos arredores de Abrantes, margem sul do Tejo. A meio do rio, uma ilha e um castelo, a fazer lembrar histórias de reis e princesas, amores e desamores, traições e paixões. O Castelo de Almourol é um dos 21 nomeados para as 7 maravilhas de Portugal.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Sortelha


Umas folgas em atraso deram origem a uns dias de passeio pelo Centro/ Norte do país, para conhecer o (para mim) desconhecido. Esta é uma das entradas de Sortelha, uma pequena aldeia histórica do concelho de Sabugal. Depois de uma noite mal dormida na Pousada das Penhas da Saúde - e de meia hora para conseguir descongelar a água nos circuitos do Corsa... - lá fui até à aldeia muralhada, situado no alto de um conjunto granítico. Não havia quase ninguém, tirando um ou outro velhote. Confesso que não estive mais de meia hora dentro das muralhas, mas fiquei com vontade de voltar. E recomendo a visita a quem ainda não conhece...

segunda-feira, janeiro 08, 2007

O último adeus do grifo


Momentos antes de levantar voo: ele olha para a direita, olha para a esquerda... e voa-voa (estavam à espera de quê? pisca-pisca?)

Grifo no Parque do Tejo...


Andava eu a passear, há mais ou menos um ano, quando me lembrei de fazer uma foto da bacia do Tejo, perto de Vila Velha de Ródão. Fui subindo e dei com um grupo de veterinários e técnicos do ICN a prepararem-se para libertar um grifo do alto de um penhasco, a uns 200/300 metros de altura do Tejo. Nunca tive tanta pena de não ter uma objectiva melhor como nesse dia. O animal estava assustado - esteve várias semanas em tratamento - e ao princípio não queria sair dali, mas depois lá ganhou vontade e levantou voo rumo à bacia. Fica aqui um 'recuerdo' desse dia e uma prova da envergadura da ave que anda nos céus da Beira Baixa...

sábado, janeiro 06, 2007

Nova Aldeia da Luz

Esta foto foi tirada poucos meses após a mudança da população da Aldeia da Luz para a nova aldeia, nas margens da albufeira do Alqueva. As nuves negras demonstram o estado de espírito de muitos dos (poucos) moradores da pequena aldeia.

O meu desktop


Este é a imagem que está no desktop do meu posto de trabalho. É o Fisgas, mais uma vez. O raio do bicho é mesmo giro.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Lagoa das Sete Cidades (paraíso no Atlântico)


Bem sei que a imagem não é muito original (todos os postais dos Açores trazem as Sete Cidades agarradas), mas cada vez que olho para esta fotografia recordo-me da primeira sensação quando cheguei à Vista do Rei: estar nas nuvens, suspenso sobre uma imagem que, tal como Nova Iorque, sempre conhecemos como a palma da nossa mão mesmo sem lá ter ido uma única vez. Aceitar visualmente que afinal a Lagoa é mesmo real, que afinal as cores ainda são mais espectaculares do que imaginava, que o som (silêncio, apenas interrompido pelos pássaros e pelos turistas) é indescritível, que os cheiros, a luz, o ar, tudo é como se estivéssemos no paraíso... e depois, ir lá abaixo, contornar a lagoa azul (maior), entrar na água morna, sentir-me pequeno demais perante a Natureza, perante a pérola que alguém nos deixou plantada no meio do mar... por muito que escreva e partilhe, só tenho uma palavra: vão até lá. Quem não foi, que vá. Nem que seja a última coisa a fazer na vida. Quem já foi, que volte. Eu hei-de voltar. Prometo.