terça-feira, dezembro 26, 2006
Pouca terra...
Esta imagem tem poucos anos, mas o aspecto na altura deveria ser o mesmo de há 40 anos atrás... A viagem entre Casa Branca e Évora era feita nesta automotora, bem velhinha, o que comprova o desprezo dado ao transporte ferroviário durante anos. Agora já há intercidades entre Lisboa e a capital do Alentejo. Ainda bem.
sábado, dezembro 23, 2006
Duo Leal&Nascimento
Angra do Heroísmo, Novembro de 2004. Num almoço oferecido pela Universidade dos Açores à ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, encontrámos o Roberto Leal e o seu staff, incluindo o filho Rodrigo. Estavam nos Açores para um espectáculo em Angra, por altura das festas (e de dois comícios, do Carlos César e do Vítor Cruz, para a campanha das regionais). Como filho de transmontano que sou e como sei que a minha mãe é fã do Roberto Leal, lá lhe pedi para tirarmos umas fotos juntos. Lá lhe disse que não sou grande fã dele (embora o admire como artista), mas que a minha mãe ia gostar de nos ver juntos. E pronto, saiu esta obra prima. Como diria o Roberto, pela obra e graça de Jesus!
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Lambujinha na Ponta do Mato
A minha primeira incursão pela Ponta do Mato: 'apanhei' uns homens à 'caça' de lambujinha, no meio do lodo da maré baixa no Tejo, em frente a Lisboa e ao lado da linha de passagem das lanchas que ligam Lisboa ao Barreiro e Seixal. A Ponta do Mato, para quem não conhece, é uma língua de terra, com muito arvoredo e charcos, entre o sapal de Corroios, a baía do Seixal e o Rio Tejo, ao lado do Alfeite. Quando chove, os acessos são difíceis, mas vale a pena o esforço - a vista é espectacular e o silêncio com o ruído urbano em fundo é óptimo para respirar fundo e arranjar forças para trabalhar. O acesso é feito pelas traseiras do Centro Comercial de Miratejo, encostado ao muro da Base Naval do Alfeite.
terça-feira, dezembro 19, 2006
Vila Seca
A quinta da família Nascimento, a 4 km de Tábua, bem na região centro do país. Esta imagem já tem uns cinco anos (nem sei de quem é o Rover) mas é bastante actual (a única diferença é que o espaço entre as duas casas agora está fechado). É a casa mais bonita da aldeia e é para onde vamos vários fins-de-semana por ano. Agora deve estar um frio de rachar - a vista para a frente atinge as montanhas da Serra da Estrela.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Porto Sentido
Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende até ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata, são-joanina
dirigida sobre um monteno
meio da neblina
Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós
E esse teu ar grave e sério
dum rosto e cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria
Ver-te assim abandonada
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido... na asa
Rui Veloso, Porto Sentido
(Foto tirada da Serra do Pilar, Gaia, em Janeiro de 2005)
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Porto de Matosinhos
Porto de Matosinhos, Janeiro de 2005. Tenho uma paixoneta por sistemas de transportes (comboios e estações, aeroportos e aviões, navios e portos) e aproveitei o passeio pelo norte do país para passar por Matosinhos. Achei que daria uma imagem diferente, a entrada de um cargueiro no porto de Matosinhos, depois de ter passado pela ponte amovível que separa Leixões da cidade. Se a foto fosse tirada em Hamburgo, por exemplo, todos os guindastes estariam ocupados. Quando for a Hamburgo, vou comprová-lo.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Basílica de Santa Luzia
Esta fotografia foi tirada em Janeiro de 2005, numas 'mini-férias' em que aproveitei para dar uma volta pelo centro e norte do país. A Basílica de Santa Luzia fica no alto do monte de Santa Luzia, mesmo por 'cima' de Viana do Castelo. Foi a primeira vez que fui a sério a Viana (já lá tinha estado há uns anos, de passagem). Apesar das obras no centro e do mamarracho que é o prédio Coutinho, até acho que a cidade (e os arredores) têm alguma piada. Gosto particularmente de edifícios religiosos, não só pela arquitectura mas pelos 'recheios', quase sempre bonitos e bem trabalhados. Esta basílica é uma 'cópia' do Sacré Coeur de Paris. Nunca fui a Paris, mas duvido que a vista do original seja melhor que a de Santa Luzia...
terça-feira, dezembro 12, 2006
As vacas assassinas
Leite, queijo, manteiga, carne. Verde, azul/ branco, turquesa e, a pontuar as encostas, quatro patas alvinegras. Elas andam por lá, em todo o lado. São gordinhas, bem alimentadas (a erva), estão todas devidamente marcadas, não se aborrecem se algum 'contenental' as chateia, até se desviam para nos deixar passar (ao contrário dos bovinos madeirenses, principalmente no planalto central). Estão bem tratadas, luzidias e só poderiam ficar bem ali (ou nos Alpes suíços). As vacas da ilha de São Miguel são do melhor que o Atlântico nos dá. Esta fotografia é uma homenagem a todos os bifes de quatro patas que se sacrificam para nos encher o estômago.
Fisgas, ou vais ou ficas
Este é o Fisgas. Vê-se que sai à família Nascimento, tão bonito que é!!! Nasceu em Junho ou Julho de 2005, em Abreiro e foi levado para a casa dos meus pais em Agosto desse ano. É um rufia, ainda não aprendeu a brincar (ou é mordidela ou arranhadela, cada vez que vou lá a casa fico todo marcado) mas até é uma boa companhia, principalmente para a dona. Eu sou o tio mais velho. O 'puto' gosta de sair para as escadas mal se abre a porta, mas o que ele gosta mesmo é de ir para a Vila Seca, para andar por lá metido no meio das ervas.
Dunas de São Jacinto
Ficam do lado de lá da Ria (do ponto de vista de quem está em Aveiro) e é uma língua de terra bastante interessante. Andei por lá há uns tempos, numa daquelas visitas de médico só para ver como é que é. A Torrinha é uma localidade engraçada, as vistas da Ria de Aveiro são bonitas (hei-de 'postar' mais fotos da zona) mas o que me chamou mais a atenção foram as Dunas de São Jacinto, mesmo ao lado da Base Aérea. São quilómetros de praia, mar gelado, areias batidas pelo vento e alguma vegetação rasteira. E ninguém à vista (o melhor da paisagem), porque era Inverno e estava no final do dia. Hei-de lá voltar, mas no Verão...
Subscrever:
Mensagens (Atom)