terça-feira, janeiro 30, 2007

Amendoeiras no Douro



Esta foto foi tirada em Janeiro de 2005 ou 2006, não me recordo bem. Faz parte do portfolio de uns dias de folgas que tirei para conhecer alguns dos locais que ainda não tinha visitado. Neste dia saí da Pousada da Juventude das Penhas na Saúde, na Covilhã, e fui dormir à Pousada da Juventude de Bragança. Esta imagem foi tirada nas margens do Douro Internacional, entre Barca d`Alva e Freixo de Espada à Cinta. Do outro lado do rio é Espanha e a amendoeira que se vê em primeiro plano está em flor. É uma região inóspita, abandonada, rupestre, violenta mesmo. A paisagem é deslumbrante, mas nas arribas castelhanas vêem-se algumas pedreiras. Do lado de cá, protegemos (ou tentamos...) a paisagem e o património; do lado de lá das águas, exploram o terreno até ao tutano. É um passeio bonito, para se fazer devagar para aproveitar ao máximo o ar puro e a paisagem.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

And now, something completely different!


Eis uma equipa que fez sucesso no campeonato distrital de Chelas de matraquilhos. De pé, da esquerda para a direita: Inácio, Diogo, Edgar, Miguel; em baixo: Ana Carina, Rui, André. Num dia frio, numa praia em Sesimbra: ou a balda às aulas foi geral ou só tínhamos aulas de manhã. É um momento Kodak: para mais tarde recordar!

Os guardas do aeródromo



Esta é uma família feliz, deixada ao acaso a guardar o Aeródromo da Lezíria (acesso pela recta do Cabo, entre Vila Franca e Porto Alto). Fiz esta foto numa tarde de folga, no final de 2006, em que andei pelo Estuário do Tejo. Sempre gostei de fotografar animais (como se comprova pelas imagens que já coloquei neste blogue). Primeiro, porque são bonitos. São honestos, curiosos e não é preciso autorização para tirar um retrato. Quando parei o carro, os dois cães saíram da vedação a ladrar. Aproximei-me, agachei-me e chamei-os. Vieram, cheiraram e como perceberam que não ia por mal, voltaram para trás. Os cachorros também saíram, mas quando os mais velhos voltaram para dentro da pista, seguiram-nos. No final, ficaram em torno de um dos cães e da cadela, como uma verdadeira 'Família Feliz' (plato 55, pol favol)

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Castelo de Almourol


Meio de uma tarde de Inverno, nos arredores de Abrantes, margem sul do Tejo. A meio do rio, uma ilha e um castelo, a fazer lembrar histórias de reis e princesas, amores e desamores, traições e paixões. O Castelo de Almourol é um dos 21 nomeados para as 7 maravilhas de Portugal.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Sortelha


Umas folgas em atraso deram origem a uns dias de passeio pelo Centro/ Norte do país, para conhecer o (para mim) desconhecido. Esta é uma das entradas de Sortelha, uma pequena aldeia histórica do concelho de Sabugal. Depois de uma noite mal dormida na Pousada das Penhas da Saúde - e de meia hora para conseguir descongelar a água nos circuitos do Corsa... - lá fui até à aldeia muralhada, situado no alto de um conjunto granítico. Não havia quase ninguém, tirando um ou outro velhote. Confesso que não estive mais de meia hora dentro das muralhas, mas fiquei com vontade de voltar. E recomendo a visita a quem ainda não conhece...

segunda-feira, janeiro 08, 2007

O último adeus do grifo


Momentos antes de levantar voo: ele olha para a direita, olha para a esquerda... e voa-voa (estavam à espera de quê? pisca-pisca?)

Grifo no Parque do Tejo...


Andava eu a passear, há mais ou menos um ano, quando me lembrei de fazer uma foto da bacia do Tejo, perto de Vila Velha de Ródão. Fui subindo e dei com um grupo de veterinários e técnicos do ICN a prepararem-se para libertar um grifo do alto de um penhasco, a uns 200/300 metros de altura do Tejo. Nunca tive tanta pena de não ter uma objectiva melhor como nesse dia. O animal estava assustado - esteve várias semanas em tratamento - e ao princípio não queria sair dali, mas depois lá ganhou vontade e levantou voo rumo à bacia. Fica aqui um 'recuerdo' desse dia e uma prova da envergadura da ave que anda nos céus da Beira Baixa...

sábado, janeiro 06, 2007

Nova Aldeia da Luz

Esta foto foi tirada poucos meses após a mudança da população da Aldeia da Luz para a nova aldeia, nas margens da albufeira do Alqueva. As nuves negras demonstram o estado de espírito de muitos dos (poucos) moradores da pequena aldeia.

O meu desktop


Este é a imagem que está no desktop do meu posto de trabalho. É o Fisgas, mais uma vez. O raio do bicho é mesmo giro.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Lagoa das Sete Cidades (paraíso no Atlântico)


Bem sei que a imagem não é muito original (todos os postais dos Açores trazem as Sete Cidades agarradas), mas cada vez que olho para esta fotografia recordo-me da primeira sensação quando cheguei à Vista do Rei: estar nas nuvens, suspenso sobre uma imagem que, tal como Nova Iorque, sempre conhecemos como a palma da nossa mão mesmo sem lá ter ido uma única vez. Aceitar visualmente que afinal a Lagoa é mesmo real, que afinal as cores ainda são mais espectaculares do que imaginava, que o som (silêncio, apenas interrompido pelos pássaros e pelos turistas) é indescritível, que os cheiros, a luz, o ar, tudo é como se estivéssemos no paraíso... e depois, ir lá abaixo, contornar a lagoa azul (maior), entrar na água morna, sentir-me pequeno demais perante a Natureza, perante a pérola que alguém nos deixou plantada no meio do mar... por muito que escreva e partilhe, só tenho uma palavra: vão até lá. Quem não foi, que vá. Nem que seja a última coisa a fazer na vida. Quem já foi, que volte. Eu hei-de voltar. Prometo.